Um guia gratuito para você acertar na escolha e compra de um lote.
Quanto custa construir uma casa? Essa é a pergunta que não sai da cabeça de quem deseja ter um lar feito totalmente do seu jeito, desde o início. A primeira resposta que se pode dar é que essa opção sai sempre mais barata do que comprar um imóvel pronto.
Ainda assim, o questionamento é mais do que pertinente, pois estamos falando de material, mão de obra e de vários outros custos para construir uma casa agregados — como projetos, licenças etc. —, que se somam para chegar ao valor final.
Para facilitar esse cálculo e a sua vida, preparamos este texto, que servirá como uma referência para que você possa colocar os gastos na ponta do lápis e se preparar para alcançar esse desafio com sucesso.
Antes de qualquer coisa, a resposta é…Depende.
Construir uma casa é um exercício, ao mesmo tempo, de vontade e criatividade, mas também de disciplina e de senso de realidade. Cada detalhe desse processo pode ter seu custo aumentado ou diminuído pelas preferências e escolhas de quem constrói.
Do projeto inicial à última mão de tinta, sempre é possível pagar caro demais, perigosamente barato ou qualquer uma das muitas opções que existem entre esses dois extremos. Então, encare cada decisão, cada escolha, como um passo importante para construir a casa de seus sonhos sem comprometer seu orçamento de forma imprudente — mas nunca se esqueça de prestar atenção nos detalhes.
Para construir a sua casa gastando o menor valor possível, é necessário dar atenção a todos os detalhes e pesar cada decisão. Algumas dessas circunstâncias, no entanto, têm a capacidade de impactar mais do que outras e são tomadas bem no início da obra.
Veja, a seguir, diversas informações que, com certeza, ajudarão você no desenvolvimento do projeto e a descobrir o quanto deve ser investido para construir a sua casa dos sonhos. Acompanhe!
A questão aqui é relativamente simples, mas as consequências podem gerar muita complicação e dor de cabeça. Os melhores lugares para se construir uma casa são os terrenos planos.
Se a sua escolha foi por um terreno em aclive ou declive, os custos para construir uma casa aumentarão na proporção de quanto mais inclinado ou acidentado ele for. Isso porque as estruturas, especialmente de acesso e proteção da casa, precisarão ser adaptadas para essas condições.
Se houver, por exemplo, a necessidade de construção de um muro de arrimo, o orçamento precisará crescer bastante. Se precisar aterrar, muito provavelmente terá que pagar por essa terra e, com certeza, desembolsar o custo do transporte até o local do aterramento.
No processo da avaliação do terreno, também é fundamental constatar qual o tipo de solo que existe ali. Nesse caso, você terá que contar com a ajuda de um engenheiro civil que, de preferência, conheça bem a região.
A constatação do solo determina que técnicas e cuidados precisarão ser tomados durante a etapa de construção das fundações. Solos poucos resistentes necessitam de fundações mais profundas e, consequentemente, mais caras. Os solos mais resistentes, por sua vez, podem ter fundações rasas, menos custosas.
É claro que a localização do terreno influencia no preço do lote. Quanto mais valorizado o endereço, mais você vai ter de desembolsar. Esse custo, no entanto, não costuma ser computado no valor final da construção, pois parte-se do princípio de que o local já está disponível. De qualquer forma, antes ou depois, é do seu dinheiro que ele sairá.
Muita gente tem calafrios só de pensar na ideia de contratar uma empreiteira ou construtora especializada para construir sua casa. O argumento é que esse tipo de serviço é muito caro — e é mesmo.
Por outro lado, há um detalhe importante: toda obra precisa ser gerenciada! Alguém tem de cuidar da contratação e pagamento dos profissionais, das taxas, da pesquisa de preços e compra de materiais, assim como do aluguel de equipamentos.
Optar por fazer isso tudo sem o apoio de uma empresa acaba obrigando que o proprietário da casa, isto é, você (ou alguém muito próximo) tenha que ocupar a função de gerente da obra.
Essa situação, obviamente, demanda disponibilidade de tempo, conhecimento do assunto e vocação para lidar com uma equipe, nem sempre de tão fácil convivência. Em resumo, você economiza, mas vai ter muito mais dor de cabeça para ver a obra concluída.
Uma opção seria contratar um gerente freelancer e formar a equipe, uma espécie de meio termo entre as duas possibilidades. Ele cuidaria da construção no seu lugar e tomaria a frente de todas essas questões. Para fazer isso, os profissionais do ramo normalmente cobram um valor que pode variar de 10 a 15 % do custo total da obra.
A primeira característica de casa que você precisa definir é o tamanho. De quantos cômodos, pavimentos e metros quadrados estamos falando? Sem essa informação, todos os outros orçamentos ficam prejudicados.
Se você já tem um projeto ou se já sabe quanto deve medir sua casa, pode avançar para a próxima etapa. No entanto, se esse não é o seu caso, é necessário conseguir uma referência para ter uma definição pelo menos aproximada. Para fazer isso, uma boa solução é usar as informações de outros projetos para poder visualizar melhor o seu.
O Só Projetos, por exemplo, é um site que pode auxiliar você nisso. Você entra com a medida do terreno e com quantos andares e quartos tem em mente e ele devolve vários exemplos de projetos com essas características e a área construída que ocupam, assim como outras informações, como o número e tipo de cômodos e a planta baixa da casa.
Se você gostar muito de algum projeto que encontrar, é possível comprá-lo pelo site.
Com o tamanho da casa que você vai construir, é preciso escolher o padrão do acabamento que você quer. Essa decisão é determinante para o preço final, como explicamos, pois é o que diferencia uma propriedade de outra semelhante. Decidir se ela terá uma finalização de alto, médio ou baixo padrão, portanto, é o que determina em que patamar o custo final ficará
Uma lista básica de decisões de acabamento que você pode tomar ajuda a ter uma noção mais clara disso — como serão as portas? E as janelas? Você terá de escolher também acessórios para cozinha e para banheiro, pisos de todos os cômodos, revestimentos internos e externos, além da pintura, entre outros.
Em um projeto de padrão mais baixo, as portas poderão ser de madeira semioca e a janela de ferro em vez de alumínio. No banheiro, a descarga não precisa ser acoplada ao vaso e o lavatório dispensa coluna. Na cozinha, o mármore da pia pode ser sintético.
Para os pisos, pode-se usar placas de cerâmica esmaltada ou azulejos de 20×20 centímetros. O revestimento interno pode ser com chapisco e reboco. No externo, soma-se a tinta à base de PVA, a mesma a ser usada na pintura.
Agora, se a decisão é por um acabamento de alto padrão, as escolhas mudam. As portas serão de madeira maciça lisa encerada e as janelas de alumínio. O vaso terá descarga acoplada e as bancadas, tanto do banheiro quanto da cozinha, serão de granito.
Os pisos do quarto e da sala podem ser de tábua corrida. Nos outros cômodos, dá para manter a cerâmica — esmaltada para a cozinha e azulejo para o banheiro. O revestimento interno segue sendo de chapisco e reboco, mas o externo pode ser melhorado com tinta de textura acrílica e pastilha vitrificada em parte da fachada.
Em termos de pintura, entra a massa corrida combinada com a tinta acrílica.
Para quem não ficou convencido por um ou outro padrão, sempre é possível adotar um meio termo, usando características de cada um deles ou alternativas que fiquem no meio do caminho.
No caso das portas, a madeira compensada lisa é mais bem-acabada do que a oca e mais barata do que a maciça. A bancada de mármore branco é melhor do que a de mármore sintético e mais em conta do que a de granito. No piso dos quartos, a cerâmica pode ser de medida maior, 40×40 centímetros, evitando o uso de tábua corrida.
No revestimento externo, dispensa-se a pastilha, mas a tinta será acrílica em vez de PVA. Na pintura, o PVA pode voltar, porém, ele deve ser combinado com massa corrida, para um resultado final melhor.
Como dissemos, o custo de uma construção depende de muita coisa. Uma delas é a localização da obra. Os preços variam muito de estado para estado, o que torna impossível ter um preço padrão que funcione para o Brasil inteiro.
Para se ter uma ideia, uma mesma casa de 100 metros quadrados pode sair cerca de R$ 50 mil mais barata se for construída na Paraíba (estado mais barato) em vez do Amazonas (mais caro).
Para calcular quanto custa construir em cada estado, foi criado por lei o Custo Unitário Básico ou, simplesmente, CUB/m². Fornecido pelos sindicatos da construção civil locais, ele indica quanto custa por metro quadrado de uma obra naquela região, de acordo com o tipo (residencial ou comercial) e o padrão (alto, médio e baixo).
Para saber qual é o CUB do seu estado, use o site mantido pela Câmara Brasileira da Indústria de Construção, que publica mensalmente os relatórios por região e por estado brasileiro. Com ele, basta multiplicar o total de metros quadrados previsto no seu projeto pelo valor do CUB e você terá o custo aproximado de sua obra.
É importante lembrar, porém, que o CUB não inclui alguns aspectos da obra, como fundação, muros de arrimo, aterros, ventilação, calefação, ajardinamento, urbanização, administração, projetos e impostos, entre outros. O custo, então, será sempre um pouco maior do que o resultado final calculado com a ajuda do CUB.
Para tornar esse resultado mais próximo do final, primeiro vamos falar das fundações. Acrescente 10% em cima do valor do CUB e você terá o suficiente para elas. Depois, acrescente 10, 15 ou 20% (o valor varia conforme o padrão: baixo, médio ou alto) como estimativa para os outros detalhes não incluídos. Esse número deve ficar bem próximo do que você, de fato, vai gastar.
Outra forma de avaliar qual o custo para construir uma casa é fazer a montagem do orçamento por etapas, examinando as condições e os detalhes de cada uma para fazer o levantamento do preço. Veja a seguir quais são as etapas.
Essa, obviamente, é a primeira coisa a ser feita. Se você ainda não tem um, aproveite para tomar alguns cuidados antes de fazer essa aquisição.
Para ter certeza de que está comprando o terreno adequado, certifique-se de responder a três perguntas: o que eu quero construir (o terreno é adequado)? Qual é o orçamento disponível (como vou pagar por esse terreno)? Onde quero morar (a localização é compatível com suas necessidades)?
Lembre-se de que esse terreno vai definir todas as suas possibilidades de escolha daqui para frente.
Com o terreno definido, o próximo passo é determinar o tamanho, o número de pavimentos, a quantidade de dependências e outros detalhes do imóvel que será construído.
Essa etapa será mais facilmente superada com a ajuda de um arquiteto (ou engenheiro), que ainda vai se responsabilizar pelos projetos arquitetônico, elétrico, hidráulico e tudo que se relaciona com eles. Também será preciso fazer o cálculo estrutural da obra, que é uma missão para o engenheiro.
Após isso, o projeto estará pronto para ser submetido à aprovação das autoridades responsáveis. No Brasil, isso é resolvido com o poder municipal, isto é, as prefeituras.
Um ponto importante: já que sua escolha foi a de construir sua própria casa a partir do zero, tire o máximo de proveito disso e não deixe passar descuidos que poderão lhe trazer dor de cabeça. Um exemplo disso é a definição do tamanho dos cômodos.
Para acertar nisso, precisa-se pensar não somente nas necessidades atuais de sua família, mas também nas futuras, como nascimento de filhos e casamentos, por exemplo.
A melhor maneira de fazer esse cálculo é definindo os móveis que obrigatoriamente precisarão estar ali. Tire a medida deles, some com um espaço mínimo que deve existir entre eles e terá a menor área possível para o cômodo, isto é, terá que ser daí para maior.
Essa fase traz a necessidade de pensar no lado menos inspirador e sedutor de construir a sua própria casa. É preciso se preocupar com assuntos não muito agradáveis, como o nivelamento do terreno.
As obras de terraplenagem têm um custo específico que, normalmente, é cobrado em horas de uso da máquina e de carga de caminhão para remover a terra. Há também um custo fixo para obter a licitação de descarregar o aterro removido em uma área destinada pela prefeitura para isso.
O ideal é fechar um pacote fixo, colocando um valor para o serviço independentemente das horas e das viagens de caminhão. Isso costuma fazer com que o fornecedor do serviço tenha mais foco e compromisso em finalizar o trabalho o quanto antes.
Caso você precise remover terra de sua construção ou, pelo contrário, precise de material para aterrar alguma parte do terreno, negocie com a empresa de terraplenagem. Eles atendem tanto quem necessita de aterro quanto os que querem se livrar dele. Conversando e organizando direitinho, dá para você se livrar desse custo.
Essa etapa também prevê a consulta às empresas de água e de energia elétrica para saber da disponibilidade de instalação para a área em que fica a sua futura casa e os custos para realizá-las.
Para ligar a água, por exemplo, tem o custo da aquisição do relógio, que pode ser algo em torno de R$ 150,00 a R$ 200,00 em boas casas do ramo. No entanto, os custos de instalação costumam fazer com que o valor final seja o dobro disso.
Depois, você precisa adicionar os custos de solicitar as ligações de água e esgoto. Esse valor varia um pouco de cidade para cidade, dependendo de quem é a concessionária do serviço, mas não conte com um gasto inferior a R$ 900 no total. Normalmente, o valor da cobrança vem na própria conta de água e pode ser parcelado.
Um detalhe importante: há taxas complementares — como a de corte de asfalto — que somente serão cobradas em caso de uso. Um bom planejamento costuma eliminar esse tipo de necessidade.
No caso da energia elétrica, é possível que você tenha que comprar o poste padrão — mas há condomínios que já entregam o lote com essa questão resolvida. Se não for possível evitar esse desembolso, saiba que o custo gira em torno de R$ 800,00. As empresas de energia elétrica não costumam cobrar pela ligação, mas não custa checar isso também.
A próxima etapa de seu projeto é a de planejar o muro que vai cercar o seu terreno. Além do muro propriamente dito, é necessário pensar nos gastos com o alicerce. Em terrenos em que há muito desnível, isso vai dar mais trabalho e custar mais caro.
Para a construção, você precisará de: tijolos, areia fina e grossa, ferro, arame, saibro, vedador e cimento. O valor final ainda inclui a mão de obra e vai variar, claro, de acordo com o tamanho do muro que você vai erguer. Lembre-se de que esse é o muro normal. Se for preciso um de arrimo, se prepare para gastar bem mais.
Para fazer um bom alicerce, o ideal é usar o concreto usinado. Ele é entregue pronto, na obra, pelo fornecedor, em caminhões do tipo betoneira. Ele seca rápido e é mais consistente que os similares.
Outro ponto de atenção importante quando se fala de alicerce é a impermeabilização, essencial para evitar os problemas de infiltração e as consequências que eles trazem. Uma boa e econômica opção é a utilização de vedador, que custa pouco e não atrapalha a aderência da massa.
Nessa fase, também se cuida da alvenaria da casa, isto é, das paredes e lajes. Em ambos os casos, é preciso prever o material e o serviço. Paredes e lajes, assim como o alicerce, são pontos em que não dá para fazer experiências, então, a possibilidade de economia é um pouco menor.
Escolher um pedreiro menos habilidoso, por exemplo, pode resultar em paredes com imperfeições, as chamadas barrigas, que vão custar muito mais tempo e dinheiro para serem consertadas na fase de reboco.
Para as lajes, a principal decisão é se serão comuns ou treliçadas. A diferença dessa última é que ela tem revestimento externo de aço em treliça, o que facilita se houver necessidade de concretagem, tornando-a mais resistente.
O detalhe é que se a escolha for pela laje comum, é possível que você tenha um custo extra na instalação de uma malha de aço para dar mais resistência, o que acaba tornando os valores finais equivalentes. Por isso, é bom saber com o mestre de obras ou com o pedreiro se essa malha será necessária na sua obra.
O telhado é outra etapa estratégica da construção de qualquer casa e onde muita gente costuma ver seu custo disparar. Irregularidades no terreno, por exemplo, podem aumentar a necessidade de material. O processo lento e muito dependente das condições do tempo também é um fator de preocupação.
As calhas são um capítulo à parte e costumam ser as partes proporcionalmente mais caras na instalação do telhado e, se elas não ficarem bem feitas, o resultado será medido em goteiras nos dias de chuva e um bocado de infiltrações.
O acabamento é a fase mais trabalhosa de todas, pois é a que tem a maior variedade de pessoas, produtos e processos envolvidos, além de demandar muita disciplina na gestão do orçamento, sempre ameaçado de estourar caso haja algum descuido. No entanto, já falamos bastante dessa etapa nos tópicos sobre padrões de acabamento.
Ainda que você saiba todo o passo a passo para construir uma casa e tenha percebido que essa é uma excelente opção para ter o imóvel que você sempre sonhou, isso pouco adianta se tudo não estiver em consonância com a nossa lei.
Sendo assim, confira abaixo qual é a documentação necessária para que você possa dar legalidade para a sua obra.
Não dá para pensar em quanto se investe para construir uma casa sem pensar na famosa matrícula do imóvel. Da mesma forma que uma pessoa precisa ter uma certidão de nascimento quando vem ao mundo, uma propriedade precisa ter a sua certidão de matrícula, que atesta a sua existência diante da lei e da sociedade.
A matrícula do imóvel deve ser aberta, obrigatoriamente, por ocasião do primeiro registro relativo àquela casa. Nesse documento, constarão informações como a localização, as dimensões, a descrição detalhada do espaço, a qualificação dos proprietários, mudanças ocorridas, desmembramentos, desapropriações e assim por diante.
A sigla ART quer dizer Anotação de Responsabilidade Técnica. Ela é muito importante, uma vez que uma pessoa não pode, de qualquer maneira, edificar uma casa em um terreno, sem seguir as normatizações e técnicas adequadas de construção. Por isso, contar com ajuda de um profissional especializado é imprescindível nesse momento.
É o engenheiro ou o arquiteto que farão um projeto e deverão apresentar uma ART junto à prefeitura local, com o plano de construção anexado. Esses documentos são responsáveis por provar a ligação entre ele e a obra que será realizada, trazendo mais segurança para os futuros moradores, os vizinhos e a sociedade como um todo.
O Brasil é um país que tem um número imenso de alvarás e, com o setor de imóveis, a coisa não poderia ser diferente. Para ter esse documento, que é expedido pelas prefeituras e deve ser solicitado antes do início da obra, é essencial que o projeto, o terreno e o tamanho da construção sigam as regras do município.
Você já deve ter ouvido falar sobre o “Habite-se”, uma vez que esse é um termo muito recorrente e comum no mercado imobiliário brasileiro. A sua função primordial não é difícil de ser percebida e, como o próprio nome já diz, é um documento que atesta e libera oficialmente aquela unidade como uma moradia.
Ele deve ser expedido ao final do processo de construção, no qual a prefeitura local deve realizar uma vistoria no imóvel, com o intuito de observar se as regras e normatizações da cidade foram efetivamente cumpridas. Se estiver tudo em ordem, o “Habite-se”, também chamado de certificado de conclusão de obra, é emitido.
No momento em que você possuir a planta e o “Habite-se” em sua mãos, chegou a hora de se ir até o Cartório de Registro de Imóveis, para registrar que uma propriedade foi edificada naquele lote ou terreno. Vale lembrar que, como diz uma expressão popular no mercado imobiliário, “só é dono quem registra”.
Isso quer dizer que, de acordo com a lei, uma unidade residencial só passa a pertencer ao proprietário a partir do momento em que esse indivíduo a registrar. Para isso, é preciso encaminhar a Matrícula ao Cartório do município e pagar as taxas relativas a esse serviço para que tudo seja finalizado.
Depois de conferir todo esse conteúdo e de ganhar muito mais embasamento para se aventurar pelo marcado imobiliário e se tornar o proprietário efetivo de um imóvel, aprender algumas dicas práticas para reduzir os gastos da obra pode ser bastante interessante, não é verdade? Então, confira algumas no conteúdo a seguir.
Independentemente da sua área de atuação, você já deve estar familiarizado que, em qualquer segmento do mercado, dar giro ao estoque é extremamente importante para se manter competitivo. No setor de imóveis e construção, a coisa não muda muito de figura e, por isso mesmo, você não pode deixar de aproveitar descontos e promoções.
As lojas estão em constante aprimoramento e sempre recebem artigos que estão com maior demanda dos clientes ou que estão sendo lançados pelas maiores marcas e sendo mais amplamente utilizados por profissionais da área, como arquitetos, engenheiros, designers e decoradores de interior.
Obviamente, isso não quer dizer que os itens antigos são ruins ou que sequer tenham uma qualidade inferior, mas apenas que eles não estão sendo tão demandados. Sendo assim, mantenha os olhos abertos e fique de olho nas prateleiras que estão em liquidação ou que ofereçam um pagamento facilitado.
Outra tática que pode ser bastante interessante para quem está passando pelo processo de construção de um imóvel é comprar tudo de uma vez, caso haja verba disponível para isso. A grande vantagem dessa estratégia é que você ganha muito mais poder de barganha, pois nenhum vendedor inteligente vai querer abrir mão de você como cliente.
Nesse contexto, mais uma vez, é muito importante não ver vergonha de negociar. Converse bastante e abra o jogo, dizendo que fechará negócio com quem proporcionar as melhores condições. Uma das suas vantagens, como comprador, é que esse é um mercado bastante disputado e uma ampla concorrência sempre abaixa o preço final.
Em um primeiro momento, contratar profissionais qualificados pode parecer mais dispendioso. No entanto, o fato é que essa é uma escolha com excelente custo-benefício, que sai mais barato em médio e longo prazos. Isso acontece porque a construção civil é um investimento elevado e qualquer falha pode cobrar caro depois.
Sendo assim, não abra mão de bons arquitetos e engenheiros fazendo os seus projetos, pois eles não apenas oferecerão o melhor em termos de segurança e funcionalidade, como também estarão em consonância com as práticas mais em voga na área, garantindo que a sua propriedade seja valorizada e desejada.
Por fim, apostar em materiais alternativos pode ser uma boa estratégia para quem está assustado com quanto custa construir uma casa. Mesmo que você não tenha percebido ainda, certamente existem opções mais rentáveis aos produtos que você está utilizando no momento.
O piso, por exemplo, costuma pesar no bolso, mas existem opções mais viáveis, como o cimento queimado ou a cerâmica, que não retêm calor e são excelentes para locais quentes e grandes centros urbanos. Caso você prefira a madeira, os pisos laminados podem ser a escolha ideal, pois são limpos com mais facilidade.
Como você pôde ver, não é preciso ter medo de quanto custa construir uma casa, uma vez que, com as dicas certas e adotando as melhores estratégias, tudo pode sair mais barato do que você pensava!
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