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Investir em propriedades é sempre uma boa ideia e muita gente sonha em adquirir um imóvel para ter mais estabilidade e deixar os dias de pagamento de aluguel para trás. No entanto, até mesmo por se tratar de um mercado muito valorizado, os preços não costumam ser baixos. Por isso, saber como usar o FGTS no financiamento imobiliário pode ser muito importante.
Na prática, o famoso Fundo de Garantia por Tempo de Serviço pode ser uma excelente alternativa, tendo em vista que todo profissional com carteira assinada tem direito e deixar o saldo parado na conta só fará com que o trabalhador perca poder de compra com o passar do tempo. Continue sua leitura e descubra como fazer isso!
Antes de mais nada, é importante saber quais são os documentos necessários para usar o Fundo de Garantia no financiamento imobiliário. Quem tem conta na Caixa Econômica Federal, por exemplo, pode checar o saldo com maior facilidade, pois o extrato é enviado a cada três meses pelo correio. Também é possível fazer isso pela internet, no site do próprio FGTS.
De qualquer forma, para ter direito ao saque, será preciso apresentar as documentações, cujas principais são o CPF, a Carteira de Identidade e a Certidão de Nascimento ou de Casamento. Também é essencial levar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Comprovante de Residência, Certidão de Matrícula e uma cópia do IPTU do imóvel que deseja comprar.
Além das documentações que citamos no tópico acima, também é preciso cumprir algumas regras e requisitos para poder utilizar o seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço no financiamento imobiliário. Por isso, antes de considerar a ideia, fique atento a alguns pontos, como ser maior de 18 anos e ter mais de 3 anos de contribuição.
Vale ressaltar que os anos não precisam ser consecutivos, ou seja, você pode ter entrado e saído de vários serviços, somando os meses. Outra exigência é não ter outro crédito ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que a propriedade tenha finalidade residencial e esteja em áreas urbanas, com valor de mercado de, no máximo, R$ 1,5 milhão.
Outra dúvida muito comum sobre o Fundo de Garantia é saber de quanto em quanto tempo é possível usar FGTS. No entanto, para cada tipo de utilização existe um intervalo mínimo. Para uma aquisição à vista ou usar como percentual na entrada, a carência é de três anos.
Já para amortizar o saldo devedor, seja quitando parcelas, abatendo no valor das prestações ou mesmo para liquidar o saldo devedor, a carência é de dois anos. Vale lembrar que, para todas as alternativas anteriores, é imprescindível ter no mínimo três anos de contribuição.
Como você pôde ver, o uso do FGTS pode ser um recurso importante no financiamento imobiliário, trazendo mais segurança para o orçamento e diminuindo o risco de inadimplência.
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