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Muitos proprietários de imóveis, moradores e até mesmo síndicos de prédios e conjuntos residenciais não saberiam explicar como é feito o cálculo que define o valor das taxas de condomínio. Mas conhecer os itens que compõem essa taxa é importante para avaliar se os valores cobrados dos moradores são justos e compatíveis com a despesa do conjunto residencial.
Ao morar em um local como esse, além dos gastos com energia elétrica, água, internet e telefone do seu próprio imóvel, há também os custos gerados pela manutenção das áreas compartilhadas, que são entendidas como uma extensão de sua casa.
Isso inclui o consumo de luz e água dessas áreas comuns (jardim, corredores e elevadores), bem como a compra de produtos de limpeza, custos da portaria e dos sistemas de segurança, serviços de manutenção elétrica, de jardinagem e de limpeza, manutenção da caixa-d’água, bombas e para-raios, e o pagamento da folha dos funcionários.
Esse último item é considerado o mais importante, pois costuma englobar 50% dos gastos mensais de um conjunto habitacional. Além dos custos mencionados, podem ser incluídas também as chamadas despesas extraordinárias, referentes aos gastos gerados por obras, pinturas, instalações e modernização das áreas comuns.
Uma peça do portão da garagem quebrou e tem de ser substituída? A piscina precisa de reformas e troca de azulejos? O sistema de tubulação ou o de fiação elétrica têm de ser totalmente refeitos? A vidraça do salão de festas quebrou e precisa ser trocada por uma nova? Todos esses gastos “de emergência” também deverão ser cobertos pela taxa de condomínio.
Há duas formas para essa taxa ser cobrada. A mais comum é com a definição de um valor fixo mensal, estipulado pelo síndico e aprovado previamente em uma assembleia com os condôminos. Ela é calculada com base na média dos gastos de todas as despesas, dividido pelo número de imóveis.
Outra forma de estabelecer a taxa a ser paga é fazendo um rateio, entre os residentes do condomínio, de todos os gastos rotineiros do mês. Dessa forma, o valor a ser pago pelos moradores sofreria uma pequena variação.
Um valor extra, destinado a reformas e despesas emergenciais, também pode ser cobrado como um adicional da taxa. É o chamado fundo de reserva. Caso não venha a ser gasto, o fundo pode ser armazenado e mais tarde usado em uma obra ou reforma a ser definida em assembleia.
Geralmente, os gastos com as despesas ordinárias englobam 90% dos custos de um conjunto residencial. Já as despesas extraordinárias ou o fundo de reserva correspondem a 10% desse valor.
O valor da taxa de condomínio também pode sofrer variação se for calculado proporcionalmente ao tamanho do imóvel. Nesse modelo, chamado de divisão por fração ideal, entende-se que, quanto maior sua extensão, maiores serão os custos gerados.
A taxa é obrigatória e de responsabilidade de todos os proprietários e residentes, mesmo quando o imóvel não está sendo habitado. Quando seu pagamento atrasa ou não é feito por um ou mais moradores, isso compromete o orçamento de todo o conjunto. Para evitar o desequilíbrio no caixa, muitos condomínios já incluem no cálculo da taxa um valor para cobrir possíveis casos de inadimplência.
No caso de não pagamento da taxa, o proprietário do imóvel pode estar sujeito a diversos problemas, com risco de perda do bem — para efetuar a quitação das dívidas, ele pode ser levado a leilão. Por isso a importância de manter o pagamento da taxa sempre em dia.
Manter o pagamento da taxa em dia é importante tanto para não comprometer o orçamento do empreendimento, prejudicando os demais residentes, como também para continuar usufruindo dos benefícios de morar em um condomínio horizontal. Entre as principais vantagens, está a possibilidade de ter à disposição áreas e serviços exclusivos, que serão compartilhados apenas entre os moradores do local.
O convívio entre os usuários desses espaços gera a oportunidade de você e sua família socializarem e desenvolverem vínculos e amizades, formando um grupo de pessoas que compartilham, não apenas o espaço, mas também um espírito de comunidade.
Áreas verdes, espaços de lazer e recreação, salão para festas, piscinas, churrasqueira, quadras esportivas, salas de academia e de ginástica são alguns exemplos. Uma área dedicada apenas para crianças e um espaço gourmet completam a lista de conforto que você pode ter bem próximo de sua casa e sem precisar tirar o carro da garagem!
Alguns condomínios também seguem um padrão em sua organização e disposição das casas no terreno. Da mesma forma, as edificações são construídas conforme um modelo de construção preestabelecido, podendo variar em dois ou três modelos. Isso inclui desde a limitação de um jardim em frente à casa, até as medidas mínimas de metragem do imóvel e limitações referentes ao tipo de construção.
Quem mora em um condomínio também pode ter mais controle de quem frequenta os arredores da sua casa. Com o acesso restrito a moradores e visitantes, sua residência não estará exposta a visitas inesperadas. Essa restrição garante mais privacidade para você e sua família.
Mas o benefício mais valorizado pelos moradores desse tipo de condomínio é a segurança. Dispositivos eletrônicos de vigilância como câmeras e sistemas automáticos de alarmes e de iluminação ajudam a prevenir eventuais invasões e atuam como alerta nesses casos. O acesso dos moradores, visitantes, entregadores e prestadores de serviços também é monitorado 24 horas por dia, sendo liberado apenas após a identificação na portaria.
Quando todos esses custos e despesas são somados e divididos entre o número total dos condôminos, o valor da taxa individual sai muito menor do que se você pagasse isoladamente por cada um desses serviços. Imagine quanto custaria manter uma estrutura desse porte se o valor de sua manutenção não fosse compartilhado entre várias pessoas?
Neste post, falamos sobre as taxas de condomínio que devem ser pagas para manter o conforto e a segurança na rotina dos moradores. Destacamos também a importância do pagamento em dia desses valores para a manutenção de instalações e da infraestrutura do condomínio.
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