Fazer do hoje uma ponte para o amanhã: este é o lema dos brasileiros bem-sucedidos, que cresceram financeiramente usando o dinheiro com inteligência, aplicando parte do que ganhavam para multiplicar patrimônio e provendo maior segurança financeira para os filhos.
O problema é que o comportamento poupador não é muito comum na cultura nacional. De acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), divulgada em 2018, 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças. O resultado dessa negligência é óbvio: em 2018, 4 em cada 10 brasileiros estão endividados.
Existem inúmeros estudos que mostram que capacidade de poupança tem muito menos relação com tamanho do salário do que com hábitos de vida, pois muitas pessoas comuns, investindo pouco dinheiro (mas com disciplina e estratégia), conseguiram alcançar a independência financeira.
Hoje, você vai ser convidado a descobrir que também pode mudar a sina de seus pequenos, provendo estrutura e segurança financeira para os filhos desde já! Confira como começar!
Responsabilidade dos pais no sucesso financeiro dos filhos
A falta de educação financeira nas disciplinas escolares, o apelo midiático ao consumo e o estímulo à mentalidade do “compre hoje e pague amanhã” explica muitas das histórias de endividamento e dificuldades financeiras nas famílias nacionais.
Esses fatores explicam também as adversidades do jovem para cursar uma universidade, adquirir o seu 1º imóvel ou fazer um intercâmbio acadêmico que pode mudar sua vida.
Se os pais pensassem desde cedo em prover segurança financeira para os filhos, investindo uma pequena parte de seus rendimentos ao longo de 18 ou 20 anos, muitos brasileiros chegariam à idade adulta já em condições sólidas de se estabilizarem profissionalmente (e com muito menos pressão).
5 maneiras para começar investir na saúde financeira dos filhos
Abaixo, você confere 5 caminhos possíveis para materializar um futuro melhor para suas crianças.
1. Caderneta de poupança
Juntar dinheiro na caderneta é melhor do que não economizar absolutamente nada. Entretanto, não dá para negar que, de todos os investimentos possíveis, esse é o que traz o menor retorno ao investidor.
Não acredita? Dê uma olhada na série histórica mensal de rendimento da poupança e você verá que dificilmente o rendimento desse ativo ultrapassa os 0,6% a.m. Pior ainda é confrontar o retorno da poupança com outra série histórica, a da inflação.
Ao analisar as duas tabelas, fica evidente que, na maioria dos meses, o que a poupança ganha a inflação retira. Ou seja, é uma eterna corrida de gato e rato que pouco agrega ao brasileiro.
É por isso que você não conhece ninguém que ficou rico com poupança. Isso explica também porque quem quer investir de verdade acaba migrando para outras estratégias, como a compra de um imóvel na planta (cuja valorização pode chegar a até 50% até a conclusão das obras).
2. Previdência privada
Pensando em dar segurança financeira para os filhos? A previdência privada é uma saída muito usada para essa finalidade. Esse produto é uma aposentadoria que não está ligada ao INSS, sendo, portanto, complementar em relação à previdência pública. Nos planos de previdência, você consegue escolher o valor que quer contribuir e a periodicidade em que os depósitos serão feitos.
Considerando que o rombo da previdência deve crescer 50 vezes até 2050 (chegando a R$ 909 bilhões) e que sucessivas reformas da previdência devem ser feitas para que o sistema não entre em colapso, fazer uma previdência privada é uma ação responsável de quem quer assegurar a tranquilidade dos seus filhos quando forem mais velhos do que você é hoje.
Esse tipo de investimento costuma ter rendimentos melhores do que a poupança, além de impor um compromisso obrigatório mensal que os livres depósitos da caderneta não trazem. Exatamente por isso é que a previdência costuma ser bastante utilizada pelos pais que querem investir na segurança financeira para os filhos no futuro.
Existem dois tipos de planos de previdência privada:
- Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): com ele, os valores pagos podem ser abatidos do Imposto de Renda (em um limite de até 12% de sua renda bruta anual); no entanto, a tributação no momento do resgate será feita sobre o total dos recursos investidos;
- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): diferentemente do PGBL, não permite o abatimento no Imposto de Renda. No entanto, no ato do resgate, a tributação é feita apenas sobre o lucro.
3. CDB, LCI/LCA e outros ativos de renda fixa
Outra opção interessante para a segurança financeira para os filhos no longo prazo é aplicar em ativos de renda fixa, como CDB, LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário/do Agronegócio), títulos do Tesouro Direto etc.
A título de exemplo, se você conseguir encontrar um investimento com rentabilidade mensal de 0,8% a.m., aplicando inicialmente R$ 20 mil e investindo todos os meses apenas R$ 1 mil, será possível alcançar R$ 856 mil em um prazo de 20 anos.
Ainda que tenha que ser descontada a inflação, trata-se indiscutivelmente de um valor relevante para dar tranquilidade para os seus filhos no futuro (você pode fazer outras simulações aqui).
O grande problema dessas aplicações, entretanto, é sua alta dependência da Selic (taxa de juros que serve como referência na economia). Na atualidade, por exemplo, em que a Selic está abaixo de 7% ao ano, esses ativos perdem em muito para um investimento imobiliário, por exemplo.
4. Seguro de vida
O seguro de vida é mais um caminho para dar segurança financeira para os filhos, mas sua proposta já não é a de enriquecimento, como no investimento em renda fixa citado acima. A ideia aqui é criar um colchão de proteção caso você venha a faltar, ou mesmo se seu filho, mais adiante, sofrer alguma doença que o impeça de trabalhar.
Levando em conta que 44% dos brasileiros consideram impossível levantar uma reserva de emergência de R$ 2.500,00, caso houvesse uma necessidade de última hora, essa proteção é excelente, melhor ainda, se harmonizada com outros investimentos.
5. Formação de patrimônio por meio da compra de imóvel
A compra de imóveis sempre foi uma das preferidas pelo brasileiro que quer enriquecer, e não é difícil entender a razão. Apenas entre 2005 e 2014, os preços dos imóveis em São Paulo, por exemplo, aumentaram impressionantes 192%. Nenhum outro investimento foi capaz de multiplicar tanto o patrimônio dos seus investidores.
Isso significa, por exemplo, comprar um imóvel hoje a R$ 300 mil e daqui a 10 anos ele valer R$ 900 mil. Ótimo retorno, não?
Mas o mercado de imóveis não estava em crise? Na verdade, a economia nacional como um todo passou por anos de acomodação nos últimos anos. Entretanto, os preços baixos das unidades, os juros em queda (que barateiam o crédito) e o aumento na procura indicam um iminente reaquecimento do mercado.
A expectativa é que o mercado imobiliário volte a crescer em 2019, de forma que esse é o momento ideal para adquirir um imóvel ainda com preços reduzidos, o que aumenta o potencial de retorno para os próximos anos.
No caso específico de Aracaju, vale a pena prestar atenção nos condomínios horizontais de alto padrão que começam a nascer com mais frequência na cidade, sobretudo na Zona de Expansão Urbana.
Partindo do levantamento de que de 03/2012 a 02/2018 os imóveis na capital sergipana valorizaram-se 24% (mesmo com a crise), as perspectivas são excelentes para os próximos anos, especialmente para quem investe pensando na segurança financeira para os filhos.
62% dos brasileiros não guardam dinheiro e, dos que guardam, 57% não conseguem ir além da poupança (seja por desconhecimento ou por comodismo). Quer sair do lugar comum da estagnação? Então comece hoje mesmo a investir em imóveis!
Descubra agora por que você deveria investir em uma casa em um condomínio resort e aproveite mais segurança financeira para os filhos no futuro!