Um guia gratuito para você acertar na escolha e compra de um lote.
Não é preciso ser um profissional do ramo ou ter experiência em construção civil para saber que a contratação de mão de obra é um desafio.
Se for preciso economizar, escolha lotes em áreas de expansão urbana, onde há terrenos mais acessíveis, contam com boa infraestrutura e elevado potencial de valorização. Mas nunca, jamais, em hipótese alguma, contrate um prestador de serviço considerando apenas o quanto cobra.
Além da economia não se sustentar, em decorrência dos prejuízos da má atuação, o risco de vir ter dores de cabeça e noites de insônia é alto. Por outro lado, honorários acima da média não significam, necessariamente, um serviço melhor.
É preciso ter outros critérios na seleção do pessoal. Bons empreiteiros agilizam etapas, obtêm descontos nos homecenters, não desperdiçam materiais, não incomodam os vizinhos e não somem (vulgo “dar um perdido”).
Agora que o peso da responsabilidade de acertar na seleção dos prestadores de serviço ficou claro, veja como proceder para que tudo saia da melhor maneira possível.
Pressupõe-se que, quem se empenha em procurar um lote ideal para construir sua casa, deseja fazê-la de acordo com os desejos e necessidades da família. Caso contrário, era mais fácil comprar um imóvel pronto.
Sendo assim, a equipe que ficará a cargo de erguer seu sonho em forma de alvenaria tem de ser bem preparada, comprometida e competente.
Uma boa dica é investigar a reputação da respectiva empresa em órgãos de defesa do consumidor e/ou em sites de reclamação. Também é importante ir ao escritório, para conferir se, de fato, existe.
Vale tudo para afastar os picaretas, mas dois cuidados são essenciais:
Além de contar com as indicações de parentes e amigos, você pode pedir aos próprios prestadores de serviços que informem algumas obras que sirvam como referência do seu trabalho.
Não se esqueça de pegar os endereços e contatos dos respectivos clientes. Informe-se, também, sobre os tamanhos das obras, graus de dificuldades, prazos de execuções e custos, tanto orçados quanto finais.
Depois, entre em contato com esses proprietários e verifique se as obras foram executadas conforme o previsto ou se houve algum imprevisto.
Ao visitar uma obra pessoalmente, tenha um olhar clínico. Internamente, repare em pontos do acabamento como assentamento dos pisos e azulejos, ondulações no gesso, fechamento de portas, entre outros.
Já na parte externa, foque no alinhamento dos telhados e beirais, no aspecto dos itens de lazer e no que mais lhe chamar a atenção.
Uma vez aprovado o profissional, liste o que precisa ser feito. O ideal é que tudo esteja acordado em um contrato escrito, firmado entre as partes.
Afinal, o proprietário tem de agir como contratante e o prestador de serviço como contratado — seja pessoa física ou jurídica.
No projeto executivo, deve constar a descrição de todos os serviços, bem como o prazo e o custo. Os essenciais vão do nivelamento e assentamento do terreno, passam pelas ligações de água, esgoto e energia, e culminam com a colocação de grades e portões.
Também podem ser necessários serviços complementares, como instalação de aquecedor, ar-condicionado, sistemas de automação etc. Independentemente do tipo, todos devem estar discriminados no contrato.
A primeira — e talvez a mais importante — contratação feita é a do engenheiro ou do arquiteto responsável pela elaboração do projeto.
A maioria das pessoas o escolhe por meio de indicações de parentes e amigos. Mas há quem faça sua escolha em resposta a anúncios publicitários ou por meio da divulgação de fotos e comentários positivos em redes sociais.
Outra via, mais recente, são as plataformas de contratação de serviços on-line, que conectam profissionais a interessados.
Em média, uns três orçamentos bastam para ter um bom padrão de comparação. Isso é importante, inclusive, para ter argumentos na negociação de valores e modos de pagamento.
Uma vez encontrado um engenheiro ou arquiteto cujo portfólio o encante e esteja dentro do orçamento disponível, antes de contratá-lo verifique se possui registro profissional no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), respectivamente.
Para iniciar o projeto, ele vai checar as condições geológicas da área e determinar as possibilidades e impedimentos arquitetônicos. Também verá se existem faixas de preservação permanente, necessidade de fazer aterros e muito mais.
O planejamento prévio denota o quanto o profissional conhece os trâmites de execução de uma obra e evita retrabalhos futuros. Conhecendo as características do terreno e da região, o engenheiro ou arquiteto contratado elabora, enfim, o projeto arquitetônico.
O engenheiro ou o arquiteto responsável pelo projeto pode atuar como empreiteiro e assumir a contratação de toda a mão de obra necessária à execução das diversas etapas.
Porém, alguns proprietários preferem ir contratando os profissionais etapa a etapa, conforme o orçamento permitir. Há quem se estresse, mas há quem curta esse processo, desde que possa ser executado sem pressa.
O único cuidado deve ser em relação ao cumprimento dos prazos, estipulados pela prefeitura e órgãos municipais competentes no documento de aprovação do projeto, registrado em cartório.
Se decidir contratar o pessoal que vai trabalhar no seu canteiro de obras por conta própria, ainda assim é preciso ter a supervisão técnica do engenheiro ou arquiteto.
O processo de contratação dos empreiteiros segue a mesma linha: indicações, pedidos de referências e o quanto e como cobra pelo serviço. Novamente, uns três orçamentos diferentes bastam.
Ao se decidir, combine os valores antes das execuções. O pagamento pode e deve ser feito após a conclusão do que foi combinado.
O contrato com preço fechado é uma boa, sendo que os adicionais referentes a imprevistos podem ser acertados à medida que surgirem ou ao término do serviço.
Bons mestres de obras contam com uma equipe de apoio que trabalha de maneira organizada e setorizada, de acordo com o grau de dificuldade da tarefa.
Há serventes, ajudantes gerais, entre outros. Também têm especialistas na parte hidráulica, outros responsáveis pelas instalações elétricas, aqueles que cuidam de assentar os revestimentos, bem como gesseiros e pintores.
Quando chega a etapa do acabamento e decoração, muitas pessoas optam por assumir a tarefa por sua conta e risco. O problema é que a falta de conhecimento técnico gera desperdício de espaço, compras ruins e inconvenientes que vão incomodar no dia a dia.
Por outro lado, um toque profissional valoriza todos os ambientes e agrega potencial em cantinhos que, até então, passavam despercebidos.
Se a ideia for incluir soluções para o conforto térmico e acústico da residência, por exemplo, além de melhorias referentes à automação, vale a pena contratar um especialista nesse tipo de serviço.
Já se a necessidade se limitar à decoração caprichada e funcional, com direito ao melhor aproveitamento dos ambientes, das condições de luminosidade natural e da ventilação cruzada, um designer de interiores dá conta da missão.
O processo de contratação dos responsáveis pelo design de interiores, assim como os demais profissionais, parte de indicações e pedidos de referências. Fazer mais de um orçamento também é importante, assim como assinar um contrato.
Para quem deseja economizar, existem as consultorias on-line. Trata-se de uma maneira mais em conta de obter um projeto de decoração, com direito à indicação de materiais e lojas.
Assim como os profissionais responsáveis pela decoração, os paisagistas, muitas vezes, acabam sendo dispensados ou adiados para um momento mais oportuno, financeiramente falando.
Porém, quem investe nos seus serviços tem a garantia de um jardim sempre verdejante. Afinal, além de escolherem as espécies mais adequadas para cada região, eles projetam os sistemas de irrigação e ensinam o trato correto das plantas e gramíneas.
Eles também preveem como será o jardim adulto, evitando sombras em áreas onde a insolação máxima é desejada ou que soltem folhas em demasia — o que é especialmente importante para facilitar a manutenção das piscinas.
Ao mesmo tempo, preservam, ao máximo, as árvores existentes no terreno, cuidando para que não interfiram negativamente nas estruturas arquitetônicas ou indicando as providências necessárias para prevenir futuros problemas.
E por falar em futuro, os paisagistas consideram o estilo de vida da família ao elaborar seu projeto. Por exemplo: optam por espécies mais resistentes em caso de moradores que fazem viagens frequentes.
A contratação necessita de indicações, boas referências, afinidade com o portfólio, orçamento compatível com o que se pode pagar e uma boa conversa para alinhar as expectativas. Só depois assine o contrato.
Nessa etapa, não há desculpas para não visitar alguns trabalhos anteriores, já que ficam na parte externa das residências. Trata-se de uma excelente maneira de avaliar se o profissional em questão vale, ou não, o investimento.
Já que não é prudente economizar na escolha do pessoal, existem outras maneiras de poupar gastos. Uma saída é concentrar as compras dos materiais em um só estabelecimento e, assim, conseguir melhores descontos, além de redução no frete.
Em relação à contratação de mão de obra, independentemente do profissional, sempre peça referências e faça contratos. Assim, tanto você quanto o prestador de serviço sabem que têm de cumprir o combinado, inclusive respeitando os prazos. Ao mesmo tempo, procure acompanhar cada etapa de perto.
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