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O problema mais óbvio da hiperconectividade é fazer com que as pessoas estejam virtualmente disponíveis, mas presencialmente ausentes. Se isso é ruim para os adultos, imagine as consequências para crianças e adolescentes! O pior é que, muitas vezes, o mau exemplo vem dos pais. Por isso, trata-se de uma questão urgente, que precisa ser resolvida para devolver a qualidade de vida da família.
Neste artigo, abordaremos os malefícios de ficar online o tempo todo. Para ajudar, também daremos dicas de como promover a “ressocialização” dos mais jovens. Confira!
Hiperconectividade é o uso excessivo da tecnologia. Dito de outra forma, é quando a pessoa só se desconecta quando está dormindo. Ela ocorre quando o ato de estar conectado à internet se torna um hábito. Por exemplo:
Os prejuízos do uso contínuo de smartphones e companhia são muitos. Conheça algumas das implicações que mais afetam crianças e adolescentes!
Na fase escolar, não conseguir se concentrar atrapalha o aprendizado, comprometendo a formação acadêmica. Ao mesmo tempo, prejudica a aquisição de habilidades motoras, obtidas por meio do brincar e dos esportes.
Mas o dano vai além. O uso excessivo das tecnologias acaba com as chances dos jovens aprenderem com a experiência dos mais velhos — antigamente, o convívio social entre crianças e idosos era parte da chamada educação informal. No entanto, isso depende da observação atenta, de saber escutar, entre outras habilidades offline.
A hiperconectividade prejudica a constituição das habilidades sociais, que ocorre ao longo do desenvolvimento. Afinal, o isolamento provocado pelo uso intermitente do smartphone aumenta a solidão no mundo real.
Muitas pessoas que recebem o diagnóstico de depressão, por exemplo, já sofriam com algum transtorno do controle de impulsos (TCI). A dependência da internet e de jogos eletrônicos é uma das condições que caracterizam esse tipo de distúrbio.
Com base nas buscas na web, bem como no tempo gasto consumindo determinadas informações, algoritmos pré-determinam quais pessoas e assuntos cada internauta mais verá nas suas redes sociais. Com isso, criam-se bolhas, o que causa a impressão de que todos pensam de forma semelhante.
Acontece que o mundo é feito por opiniões e posturas diferentes. Conhecer e saber respeitá-las, independentemente de concordar, é essencial para os jovens desenvolverem empatia e expandirem seu universo de possibilidades.
Em relação aos impactos físicos, o excesso de conexão pode provocar:
Tendo em vista os prejuízos que a hiperconectividade traz para crianças e adolescentes, cabe aos pais ajudá-los. Não se trata de pedir para abandonarem o celular, porém é preciso estimular o uso com equilíbrio.
Para isso, nada melhor do que uma abordagem em família. A seguir, veja algumas medidas o que os responsáveis podem tomar!
Crianças e adolescentes precisam de tempo para dormir, comer, estudar e se divertir — e assim, crescerão e desenvolverão habilidades cognitivas e emocionais. Portanto, estabeleça horários para cada atividade, incluindo as horas gastas na internet (até 3 horas, de preferência, divididas ao longo do dia).
Por isso, faça a gestão do tempo. Criar uma rotina garante que tenham tempo para o convívio familiar e com outras pessoas.
Além disso, por maior que seja a cobrança, mesmo que por parte do trabalho, para estarem conectados 24 horas por dia, os pais precisam dar o exemplo. E-mails, mensagens e até ligações devem estar restritas ao horário comercial.
Condomínios com uma boa estrutura de lazer facilitam a interação com outras pessoas, principalmente no caso de quem tem mais tempo livre para aproveitá-las — no caso, crianças e adolescentes. Em pouco tempo, eles formam turmas e se divertem!
De maneira natural, deixam o celular de lado e passam a curtir a piscina, praticar esportes na quadra, fazer churrascos, assistir filmes juntos etc. Outro ponto a favor da socialização nos condomínios são os eventos, como festa junina, halloween, Natal etc. Essas ocasiões aproximam vizinhos, pois estimulam o convívio social.
Em momentos de descontração, é mais fácil conversar com os filhos — o que permite criar a intimidade necessária no processo de educação. Por isso, é preciso sair da rotina e fazer mais programas em família.
Mas como conciliar as obrigações da vida adulta aos passeios? Quando se mora em um local privilegiado é mais simples: ganha-se tempo no deslocamento. É o caso de quem reside em um condomínio na praia e/ou perto de shoppings, por exemplo.
Por essa e outras, é muito importante considerar a localização e a infraestrutura do imóvel para morar com a família. Hoje em dia, há empreendimentos cuja concepção se baseia no conceito de design de convívio.
Assim, o lar deve prover tanto lazer interno, quanto ficar próximo aos lugares que as crianças e adolescentes mais gostam. A hiperconectividade, afinal, ganhou força por ser a única opção para quem vive trancado em apartamentos. Quando se tem quintal, áreas de lazer, natureza no entorno e bons amigos, ela acaba perdendo espaço. Desse modo, vale a pena morar em um local que se preocupe com essa questão!
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