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Como saber que é hora de mudar de casa? 7 sinais que merecem sua atenção!

Será que chegou a sua hora de mudar de casa? Essa é uma pergunta nem sempre tão simples de responder, afinal as situações que podem levar a essa decisão raramente são extremas. Normalmente, são desgastes que se acumulam e vão minando a qualidade de vida de sua família.

Para lhe ajudar a reconhecer esse momento, vamos listar 7 sinais que indicam que a hora de mudar de casa chegou para você e para sua família.

1. Não há mais espaço para todos, inclusive seu pet

Trata-se do sinal mais comum e mais óbvio. A família cresceu e a pequena casa ou apartamento já não pode oferecer o conforto que a família necessita. Quartos e banheiros de menos geram estresse e podem provocar desentendimentos.

A falta de privacidade e a disputa pelo uso dos espaços comuns geram constrangimentos e uma sensação de desconforto na própria casa, o que compromete o bem-estar de qualquer família. Filhos de idades diferentes ou meninos e meninas compartilhando quartos é fonte certa de brigas e desentendimentos.

Os animais de estimação também sofrem com falta de espaço. Então, algumas vezes, adotar uma nova mascote pode ser o fator que vai deixar claro que o espaço ficou pequeno demais. Outro problema pode ser a falta de tolerância da vizinhança com o animal. Tudo isso produz um grande sofrimento para o animal e para os donos.

Se há animais mais silenciosos e sedentários, como gatos, existem outros que precisam de espaços maiores, como cães de grande porte ou de raças caçadoras. Nesse tipo de situação, um pequeno apartamento está longe de ser o ideal e talvez seja a hora de buscar um imóvel maior.

2. A infraestrutura da vizinhança não é suficiente

As cidades são organismos vivos. Elas crescem e se modificam ao longo do tempo, mas nem sempre de forma equilibrada ou simétrica. Por motivos variados, muitos bairros perdem o ritmo do desenvolvimento, são esquecidos pelo poder público ou, pela sua própria concepção, se propõem a ser mais isolados e exclusivos, demandando deslocamentos de carro para quase tudo.

Mesmo naqueles bairros que, de início, atendiam todas as suas necessidades, ocorre que os estabelecimentos de sua preferência sejam fechados e que as demandas de sua família mudem: filhos nascem, crescem e precisam ir trocando de escola, muitas vezes, mais distantes. De repente, pouco resta daquelas vantagens que conquistaram a sua preferência anos atrás.

Por se tratar de algo tão relevante, sempre que se considera uma mudança, deve-se levar em conta o potencial do bairro e o estágio de desenvolvimento das opções de educação, lazer e comércio oferecidos pela vizinhança. É a existência desses serviços e sua tendência de crescimento que garantem a infraestrutura no longo prazo.

3. Morar mais perto do trabalho ou da faculdade

Nas grandes cidades, deslocamento pode ser um problema. Trânsito intenso para quem vai de carro; desconforto na hora do rush e transbordos para quem usa transporte coletivo. Por isso, a distância pode, definitivamente, ser um fator a comprometer o seu desempenho no trabalho, na faculdade ou nos cursos de pós-graduação que estiver fazendo.

A possibilidade de ir mal em qualquer um desses compromissos é algo que nem deve ser considerado. Por isso, muitas pessoas preferem mudar de casa do que perder uma enorme quantidade de tempo e de energia em deslocamentos, aplicando-os em algo mais produtivo.

4. O imóvel tem problemas crônicos

É natural que alguns imóveis apresentem problemas de tempos em tempos e, por isso, demandam reformas periódicas. No entanto, quando a frequência dessas reformas começa a aumentar e o tipo delas a se repetir, significa que você está tendo prejuízos e pode ter chegado a hora de pensar em mudar de casa.

Nesse caso, passa ser mais negócio vender ou alugar o imóvel que está dando trabalho e partir para a compra de um novo, livrando-se ou, pelo menos, reduzindo os custos de manutenção e os aborrecimentos com as obras frequentes.

5. Dificuldade em conviver ou aceitar regras da vizinhança

O inferno são os outros. A famosa frase do filósofo francês Sartre tem várias possibilidades de interpretação, mas muita gente concorda com o sentido literal dela: conviver com outras pessoas pode ser extremamente difícil.

A vida em sociedade requer doses cavalares de paciência e de empatia e, por mais que você se esforce, o final nem sempre é feliz, seja porque não tem grande disponibilidade dessas características, seja porque os seus vizinhos são realmente irritantes ou intolerantes além do aceitável.

Nesse tipo de situação, a melhor saída é buscar um novo lugar em que você e sua família possam ganhar em paz e harmonia. Não faltam opções e a vida é muito curta para viver às turras com os vizinhos. Melhor ser feliz do que ter razão, já ensinava o poeta Ferreira Gullar.

O mesmo raciocínio se aplica ao caso de você já não concordar com as regras do condomínio. Há sacrifícios e desapegos que você não pode e não precisa praticar. Limitar excessivamente as brincadeiras de filhos pequenos, impedir os jovens de promoverem encontros com os amigos em casa, abrir mão de ter animais de estimação, conviver com comportamentos abusivos ou com rabugice excessiva são coisas de que você não precisa.

6. Preocupação com a violência

A falta de segurança é um problema generalizado nas cidades brasileiras. No entanto, precisamos admitir que, em alguns lugares, ela é maior e já passou de qualquer critério aceitável. Se esse é o caso de sua atual vizinhança, a mudança para uma localidade mais tranquila torna-se um caso de urgência.

Nesse quesito, as opções mais valorizadas são os condomínios que oferecem segurança dia e noite, além de controlarem o acesso de moradores e visitantes. É possível, inclusive, encontrar um prédio ou condomínio de casas com essa característica não muito longe de sua atual residência, caso uma mudança para um lugar mais distante possa comprometer a rotina da sua família.

7. Chegou a hora de sair do aluguel

Chegou aquele momento da vida em que você já acumulou dinheiro e garantiu a estabilidade pessoal necessária para investir no sonho de praticamente dez entre dez brasileiros: comprar a casa própria.

Para isso, você precisa avaliar não apenas novas localizações, mas também tipos de imóveis e condições de financiamento. Construir sua própria casa em um condomínio, por exemplo, é uma alternativa de longo prazo que precisa ser considerada pela estabilidade de longo prazo e satisfação pessoal que ela proporciona, além de ser um investimento financeiro dos mais interessantes.

Agora que vimos 7 motivos que indicam que a hora de mudar de casa chegou para você, que vão desde a falta de espaço até a vontade de sair do aluguel, que tal saber mais sobre a possibilidade e a preparação para construir a sua própria casa? Baixe o e-book que preparamos sobre o assunto! .

Melicio Machado

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