Realizar o sonho da casa própria requer, muitas vezes, parcelar a compra desse bem. É nessa hora que a análise de crédito é importante para os bancos e outras instituições financeiras liberarem o financiamento. Na verdade, essa é uma forma dessas instituições avaliarem o potencial de pagamento dos solicitantes de crédito, diminuindo, assim, o risco de inadimplência.
Para ajudar você a entender como funciona a análise de crédito no financiamento imobiliário, preparamos este artigo. Acompanhe!
O que é análise de crédito?
A análise de crédito é um processo essencial para garantir que um cliente seja capaz de pagar suas dívidas em um determinado período. Ela é amplamente utilizada no setor financeiro para avaliar a capacidade de crédito de uma pessoa ou empresa, e no financiamento imobiliário não é diferente.
Nesse cenário, a análise de crédito é um procedimento padrão para determinar se um potencial comprador de imóveis é capaz de pagar pelo financiamento e, portanto, é uma parte fundamental do processo de compra de imóveis.
Portanto, a importância da análise de crédito para o financiamento imobiliário é fundamental. Sem ela, os bancos e instituições financeiras correm o risco de conceder empréstimos para pessoas que não são capazes de pagar, o que pode levar à inadimplência e um grande prejuízo financeiro. Além disso, a análise de crédito ajuda a garantir que o mercado imobiliário esteja saudável e equilibrado.
Como funciona a análise de crédito imobiliário?
A análise de crédito para financiamento imobiliário é realizada para avaliar o risco que o banco ou instituição financeira corre ao conceder um empréstimo imobiliário. O objetivo é identificar a capacidade do comprador de pagar as prestações do empréstimo e garantir que o empréstimo seja pago de forma pontual. Para fazer a análise de crédito, as instituições financeiras coletam informações sobre o cliente a partir de diversas fontes.
Além disso, a análise de crédito para financiamento imobiliário envolve a avaliação dos documentos do imóvel que será financiado. As instituições financeiras verificam os registros do bem, incluindo o registro imobiliário, o valor do imóvel e a verificação de que não há pendências legais relacionadas ao imóvel.
Análise de crédito pessoa física
A análise de crédito para pessoa física adquirir um imóvel é um processo que envolve a coleta de informações pessoais e financeiras do cliente. Essas informações são utilizadas pelas instituições financeiras para avaliar a capacidade do cliente de pagar as prestações do empréstimo imobiliário.
O primeiro passo na análise de crédito é a coleta de informações pessoais do cliente, como nome completo, idade, endereço, telefone e profissão. A instituição financeira também verifica se o cliente tem alguma restrição em seu nome, como dívidas em atraso ou protestos.
A partir desses dados, é possível avaliar o perfil de crédito do comprador, que inclui o histórico de crédito, o tempo de serviço, o tempo de residência no endereço atual e outros fatores que criaram a capacidade do comprador de pagar o empréstimo.
O comprometimento da renda é um fator importante na análise de crédito para o financiamento imobiliário. As instituições financeiras avaliam a capacidade do comprador de pagar as prestações pendentes do empréstimo sem comprometer sua renda. Normalmente, a regra utilizada é que as prestações não devem ultrapassar 30% da renda mensal do comprador.
Além disso, as instituições financeiras avaliam os documentos do imóvel que serão financiados. Elas verificam o registro imobiliário, o valor do bem e se há pendências legais relacionadas ao imóvel.
Também é importante destacar que uma instituição financeira pode solicitar documentos adicionais para análise de crédito, como comprovantes de renda, declaração de Imposto de Renda e extratos bancários. A análise de crédito pode levar alguns dias ou semanas para ser concluída, dependendo da complexidade das informações coletadas.
Análise de crédito pessoa jurídica
A análise de crédito para pessoa jurídica é um processo semelhante à análise de crédito para pessoa física, mas considera as informações financeiras e jurídicas da empresa. Para adquirir um imóvel, a empresa deve apresentar seus documentos, como contrato social, registro na Junta Comercial, balanços patrimoniais, entre outros documentos que comprovem sua situação financeira e jurídica.
A instituição financeira verifica se a empresa possui restrições em seu nome, como dívidas em atraso ou protestos, e se está adimplente com suas obrigações fiscais e tributárias. É avaliar o histórico de crédito da empresa, o tempo de atividade no mercado e sua capacidade de gerar receita para pagar as prestações do empréstimo.
A partir dessas informações, uma instituição financeira pode avaliar o perfil de crédito da empresa e definir a taxa de juros e as condições do empréstimo. A capacidade de pagamento da empresa também é avaliada, considerando suas receitas e despesas comemorativas, bem como as prestações de outras bolsas e financiamentos que a empresa possa ter.
Assim como na análise de crédito para pessoa física, a instituição financeira também verifica os documentos do imóvel que serão financiados, como o registro imobiliário, o valor do imóvel e se há pendências legais relacionadas ao imóvel.
Além disso, as instituições financeiras podem solicitar documentos adicionais para a análise de crédito da pessoa jurídica, como balanços patrimoniais, demonstrativos de resultados, declarações de imposto de renda, entre outros. A análise de crédito pode levar alguns dias ou semanas para ser concluída, dependendo da complexidade das informações coletadas.
Quais os motivos que levam à negativa da análise de crédito?
Existem vários motivos que podem levar à negativa de uma análise de crédito imobiliário, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Acompanhe a seguir!
Score de crédito baixo
O score de crédito é uma avaliação que indica o histórico de crédito do cliente, ou seja, sua capacidade de pagar as dívidas em dia. Se o score de crédito estiver baixo, uma instituição financeira pode considerar que há um risco maior de inadimplência e pode negar o financiamento.
Renda insuficiente
A instituição financeira avalia a renda do cliente e verifica se ela é suficiente para arcar com as prestações do financiamento imobiliário. Se a renda for considerada insuficiente, a instituição financeira pode negar o financiamento.
Restrições no nome
Se o cliente tiver restrições no nome, como dívidas em atraso ou protestos, uma instituição financeira pode considerar que há um risco maior de inadimplência e pode negar o financiamento.
Histórico de crédito ruim
Se o cliente tiver um histórico de crédito ruim, com histórico de inadimplência ou de pagamento de dívidas com atraso, uma instituição financeira pode considerar que há um risco maior de inadimplência e pode negar o financiamento.
Falta de comprovação de renda
A instituição financeira pode negar o financiamento se o cliente não conseguir comprovar sua renda de forma adequada.
Valor do imóvel
A instituição financeira pode negar o financiamento se considerar que o valor do imóvel é muito alto em relação à renda do cliente, o que pode comprometer sua capacidade de pagamento.
Condições do imóvel
A instituição financeira pode negar o financiamento se o imóvel apresentar problemas sofridos, como rachaduras ou infiltrações, ou se estiver localizado em uma região de risco.
Falta de documentos
Se o cliente não apresentar todos os documentos exigidos para a análise de crédito, a instituição financeira pode negar o financiamento. Esses são alguns dos principais motivos que podem levar à negativa de uma análise de crédito imobiliário.
É importante destacar que cada instituição financeira tem suas próprias políticas e critérios de avaliação de crédito, por isso, é sempre importante conversar com o gerente de relacionamento e entender os requisitos específicos para o financiamento imobiliário.
Como vimos, a análise de crédito é uma forma das instituições financeiras diminuírem os riscos de inadimplência. Para ter o crédito aprovado, é bom manter um bom histórico de pagamentos e também se planejar para quitar as parcelas adquiridas ao longo do financiamento. Com isso, você evita transtornos futuros, como o endividamento.
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