Condomínio Horizontais

Quais são os custos de morar em condomínio horizontal?

Silmara Coutinho
Escrito por Silmara Coutinho em 11/08/2017
Quais são os custos de morar em condomínio horizontal?
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É crescente a busca por segurança, espaço e privacidade quando se pensa em moradia. Por isso, nos últimos anos, a quantidade de condomínios horizontais aumentou consideravelmente. Morar nesses espaços se tornou o sonho de muitas famílias, pois a casa em condomínio é sinônimo de conforto e bem-estar.

Como cada condomínio tem uma quantidade definida de lotes, mesmo considerando os preços atrativos e as condições de pagamento facilitadas, um único condomínio pode abrigar um número restrito de famílias, que terão acesso a uma série de benefícios que não estão disponíveis nos bairros convencionais.

Manter uma casa em condomínio horizontal requer um pouco mais de investimento, justamente pelas vantagens que oferece. Neste artigo, você vai descobrir os custos desse tipo de moradia para avaliar se estão dentro de suas expectativas. Continue a leitura e confira.

Custos convencionais

Exceto em casos especiais, quando, por qualquer motivo, o poder público concede isenções aos cidadãos, as casas de condomínio horizontal estão sujeitas aos mesmos custos tributários que teria qualquer outro imóvel, dentro ou fora de condomínio.

Assim, na aquisição da casa, é preciso arcar com o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cujo recolhimento é feito pelo município onde o imóvel está situado. A alíquota varia de município. Em Aracaju, por exemplo, ela é de 2% do valor do imóvel.

Considerando que o condomínio esteja em área urbana, a partir do momento em que é feita a transferência do imóvel, o comprador passa a pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), também de responsabilidade da prefeitura.

Além disso, é claro, é preciso cobrir as despesas cartoriais de escrituração do imóvel e de registro da escritura. No caso da construção da casa, existem também os custos normais de legalização da obra no município.

Custos de construção

A construção em lotes dentro de condomínios não depende apenas do que o proprietário deseja. Há normas a serem seguidas para erguer um imóvel dentro do condomínio. Vale lembrar de que a compra do lote é um processo que envolve uma série de procedimentos legais a fim de garantir sinal verde para a construção da sua casa.

Para facilitar, veja abaixo pontos que vão tornar o projeto possível.

Urbanizadora de confiança

Os condomínios horizontais passam por um processo de urbanização que deve se preocupar em possibilitar qualidade de vida aos moradores. Quando um empreendimento é projetado em locais mais afastados, a urbanizadora fomenta serviços que atenderão aos moradores da região.

A urbanizadora deve criar condomínios para abrigar moradias que propiciem mais bem-estar aos moradores. Por isso, procure uma empresa séria e com expertise de mercado. Fará toda diferença durante o seu dia a dia.

Verifique se a urbanizadora que está por trás do empreendimento se preocupa com a região onde está atuando. Faça uma pesquisa sobre a empresa e veja quais são seus valores e a maneira como se responsabiliza por minimizar o impacto ambiental de seus empreendimentos.

Um condomínio estruturado reduz os custos na construção do imóvel. Isso porque, quando há áreas de lazer e espaços dedicados à convivência, não é necessário incluir na área privada.

Escolha do lote

Dentro dos condomínios, há lotes de tamanhos variados, em diferentes pontos do empreendimento. O espaço precisa atender às suas expectativas. Dê preferência a terrenos planos, que tornam a construção mais fácil e barata.

Dependendo do tipo de construção, pode ser necessário fazer adaptações no terreno. Por isso, o ideal é que o arquiteto e o engenheiro estejam com você para, assim, guiá-lo na melhor decisão.

Essa decisão de compra também deve avaliar a infraestrutura do empreendimento. O que o condomínio oferece? Há acesso à água, luz, saneamento básico? A região conta com supermercados, farmácias, padarias, escolas? Tudo isso deve ser levado em conta.

Padrão de construção

Os condomínios horizontais têm regras básicas de construções imobiliárias. Cada empreendimento conta com normas próprias para criar uma padronização das construções. As regras incluem tamanho mínimo do imóvel e limite de pavimentos para evitar o surgimento de prédios em condomínios de casas. Também é comum encontrar restrição para o uso de muros e até mesmo orientação de padrão para acabamento.

Uma regra comum, presente na maioria dos condomínios, é sobre os recuos da edificação. As dimensões de frente, laterais e fundo devem ser respeitadas para garantir privacidade e conforto.

Assessoria profissional

Dado o tamanho do investimento e tudo o que está envolvido na construção de uma casa em condomínio, seria no mínimo imprudente não contar com orientação profissional. O planejamento da obra é um passo fundamental para eliminar as chances de problemas.

O arquiteto é o profissional que elabora o projeto e tem capacidade técnica para conduzir o processo até que esteja pronto para habitação. Além de permitir tirar seu sonho do papel, o arquiteto ainda desenvolve estratégias capazes de economizar na obra e valorizar o patrimônio.

Taxa de condomínio

taxa de condomínio é a cota que cada condômino paga sobre o rateio de todas as despesas condominiais. Nela estão incluídas todas as despesas ordinárias do condomínio e que custeiam os serviços que ele proporciona. Portanto, estão os gastos com vigilância, iluminação, limpeza e manutenção das áreas comuns, conservação de áreas verdes, entre outros itens que são usufruídos coletivamente.

Despesas extraordinárias com reformas e melhorias são cobertas por um fundo de reserva que pode ser formado por taxa extra cobrada junto à taxa de condomínio. Ainda, os valores extraordinários podem ser cobertos por rateio entre os condôminos, quando necessário.

Cabe ressaltar que o custeio dos serviços públicos não é incluído na taxa de condomínio, uma vez que ele é coberto pelas taxas específicas e pelo IPTU pago por unidade.

Despesas com segurança

A segurança pública é um dos maiores desafios que o Brasil vivencia no momento. Em função de uma série de fatores políticos, econômicos e sociais, as autoridades públicas não estão conseguindo apresentar soluções suficientes para os graves problemas que a criminalidade impõe à sociedade.

Diante da situação aflitiva, restam aos cidadãos três alternativas. Por um lado, eles podem se acomodar diante dos riscos e torcer para que não sejam afetados por eles. Por outro, podem tomar iniciativas individuais, arcando cada um com os custos necessários para aumentar a própria segurança e a da família.

Como terceira via, os cidadãos podem se agrupar, a fim de custear soluções coletivas mais abrangentes do que as individuais podem atender, buscando ainda um custo individual mais baixo.

É exatamente na terceira possibilidade que os condomínios horizontais se enquadram. A solução já começa na concepção de uma estrutura urbanística própria, que é protegida. Os muros de um condomínio fazem parte de um sistema de segurança completo, que configura uma das principais características desse tipo de empreendimento imobiliário.

Com acesso concentrado nas portarias, os condomínios permitem um controle eficiente, durante as 24 horas do dia, das pessoas que entram e saem do local. Além disso, câmeras de vigilância podem ser instaladas em pontos estratégicos, permitindo que o monitoramento seja ainda mais abrangente. Assim, é possível identificar se há pessoas estranhas circulando pelas áreas comuns e até mesmo detectar a ação de bandidos.

Também é possível a contratação de equipes de segurança e de outros serviços e dispositivos que ampliarão a efetividade do sistema. Assim, custeado pela taxa condominial, os condomínios oferecem um nível de segurança muito superior ao dos bairros convencionais, que só contam com a segurança pública.

Custeio das áreas comuns

O custeio de um condomínio horizontal inclui também as despesas com a manutenção de todas as áreas de uso comum — praças, áreas verdes, de lazer etc. Assim, os moradores sempre encontram espaços limpos, seguros, bem iluminados e em ótimo estado de conservação, onde podem conviver e harmonizar com os vizinhos.

Esse é um aspecto importante, que favorece o convívio social. Ainda que as casas de condomínio possam incluir áreas de lazer com piscina, sauna, espaço gourmet e outros confortos, é preciso considerar que esses ambientes são mais adequados para o convívio privado, com familiares e amigos mais próximos.

As áreas de uso coletivo são as mais apropriadas para a vivência comunitária. Elas são de especial importância para crianças e para os adolescentes, que encontram os lugares ideais para desenvolverem as relações sociais, o que é fundamental para a formação do indivíduo.

Nesse ponto, vale ressaltar que, atualmente, os espaços públicos das grandes cidades não oferecem um nível de segurança adequado. Além disso, eles estão expostos ao desgaste natural e ao mau uso, que ocasionam sujeira e depredação.

Como nem sempre as prefeituras conseguem cuidar das áreas públicas da forma como deveriam, muitas vezes a população é obrigada a conviver em praças, parques e praias de baixa qualidade. Isso quando esses espaços mantêm condições mínimas de utilização.

A alternativa acaba sendo o deslocamento para lugares distantes, fora da cidade, e os clubes privados, que oferecem ambientes apropriados ao lazer e ao convívio social. Contudo, para frequentá-los, as pessoas precisam enfrentar o trânsito e acabam se expondo aos riscos urbanos.

Nos condomínios, todos esses contratempos são evitados por um custo bastante acessível.

Isso não significa, é claro, que o morador de um condomínio deva se abster do convívio com a cidade. Contudo, esse contato se torna opcional, o que gera qualidade de vida.

Diferenciais dos condomínios

Localização privilegiada

Escolher um bairro para morar em uma cidade envolve a avaliação de vários critérios. É preciso ter acesso à infraestrutura, ao comércio e às facilidades nos arredores para se tomar uma boa decisão.

Isso porque essas variáveis vão influenciar diretamente dois quesitos super importantes quando se fala em moradia: segurança e conforto. Segurança diz respeito à vigilância das ruas, ao policiamento, à proximidade de zonas de risco e à taxa de criminalidade.

Conforto se refere à praticidade do dia a dia, à facilidade de se realizarem as tarefas de rotina, ao nível de barulho e ao lazer. Encontrar um lugar em um centro urbano que reúna esses dois itens pode ser uma missão impossível.

Normalmente, bairros com excelente infraestrutura (próximos de centros comerciais, restaurantes, bares e parques) podem ser mais seguros, mas também são mais movimentados, o que traz trânsito constante, barulho e estresse.

Ao se optar por um condomínio horizontal, você consegue o melhor de dois mundos, aliando qualidade de vida e tranquilidade. Os bons condomínios ficam em regiões privilegiadas, com muita área verde, longe dos centros urbanos e em total segurança.

Como a procura por esse tipo de empreendimento tem aumentado, muitos deles já contam com total infraestrutura, com padarias, supermercados, bancos, postos de abastecimento e, até mesmo, escolas dentro do condomínio ou nos arredores. Para completar, ainda dispõem de serviços, como transporte escolar, facilitando (e muito) o dia a dia dos pais.

Privacidade

Outra vantagem do condomínio é a privacidade que esse tipo de empreendimento proporciona. Em cidades super populosas, não é fácil aproveitar os momentos em família ou com amigos em tranquilidade.

Nos condomínios, como a entrada é restrita aos moradores e seus convidados, você terá muito mais privacidade e poderá sair de casa sem enfrentar um grande fluxo de pessoas, carros ou mesmo vendedores ambulantes.

Segurança

Como mencionamos no primeiro item, a segurança é um dos principais itens a se considerar ao escolher um empreendimento ideal. Por mais que tenhamos uma portaria física, câmeras e elevadores codificados em vários edifícios, isso não nos traz segurança nas ruas, e, para algumas pessoas, traz até mesmo uma sensação de confinamento.

A diferença de uma casa em condomínio é que você estará em segurança mesmo fora da sua residência, já que estará dentro de um “bairro privativo”, com controle de acesso e segurança constante nas fronteiras. É como se você pegasse o bairro que você mora hoje e o deixasse acessível somente para os moradores. Com certeza você teria um fluxo bem menor de pessoas e o índice de criminalidade não seria como é hoje.

O condomínio horizontal comporta uma grande área com casas, parques, jardins, praças, clubes e toda uma infraestrutura que oferece conforto e lazer exclusivamente aos moradores. Os limites são protegidos por seguranças e cancelas que exigem cadastro e carteirinha ou biometria para acesso, e toda a região do condomínio conta com policiamento interno e câmeras de segurança.

Isso significa que você poderá ficar tranquilo com relação aos seus filhos, poderá deixá-los em contato com a natureza e convivendo com os vizinhos, sem a constante preocupação das cidades.

Lazer exclusivo

Em uma casa na cidade, você poderá criar seu próprio espaço de lazer, com piscina, sauna e áreas para as crianças. No condomínio horizontal, não somente você tem a liberdade de fazer sua casa como quiser, como também terá acesso ao lazer do condomínio.

Além das áreas verdes, como parques, jardins e praças, existem ciclovias, áreas de corrida ou caminhada e o famoso clube do condomínio. Nele, você encontrará várias opções de lazer que oferecem uma vantagem: o número restrito de sócios em comparação a qualquer clube da cidade.

Os clubes costumam ser equipados com quadras esportivas para prática de tênis, vôlei, peteca e basquete, campos de futebol, academias, piscinas, saunas, bares, restaurantes e até SPAs e espaço para pets.

Isso quer dizer que você vai ter, a poucos metros de casa, muitas opções de descanso e de exercício para você e sua família, garantindo qualidade de vida, saúde, vida social e relaxamento de forma exclusiva e privativa.

Custo x benefício

Após analisar os custos e os diferenciais das casas em condomínio horizontal, chega o momento de averiguar a relação custo/benefício entre morar em uma casa normal e uma em condomínio.

Morando em uma área fechada, você terá o custo mensal da taxa de condomínio (que também teria em um edifício). Em uma casa na cidade, talvez esse custo não seja mensal, mas, com certeza, você deverá pagar a manutenção periódica da casa.

Se você tiver uma piscina, uma quadra, um espaço gourmet, um parquinho ou qualquer outra opção de lazer, deverá arcar com o custo de manutenção e limpeza desses itens, e não haverá rateio com os outros condôminos.

No condomínio horizontal, como você terá um lazer comum (porém para poucos), esses custos são rateados, o que permite fazer menos coisas em sua casa, já que você pode usufruir do clube privativo. Dessa forma, você terá muito mais opções de esporte, descanso e relaxamento, pagando até menos do que pagaria individualmente, já que o custo é dividido por todos os moradores.

Na verdade, considerando as opções do clube e ao ar livre, você poderá até economizar bastante. Isso porque seus filhos poderão andar de bicicleta pelo condomínio, você poderá fazer caminhadas ou corridas sem preocupações e vocês poderão usar a academia do clube para se manter em forma.

Isso significa que você deixará de pagar para malhar e poderá vender a cota do clube, já que terá tudo do lado de casa. Tudo isso pagando somente a taxa de condomínio.

Outro item importante que mencionamos foi a segurança desse tipo de empreendimento. Morando em uma casa na cidade, você deverá investir na sua própria rede de segurança, com sistema de câmeras, senhas ou chaves codificadas ou, até mesmo, contratando empresas para fazer ronda e proteção armada.

Você arcará sozinho com custos de aquisição e manutenção, além da mensalidade da empresa de segurança. Por outro lado, morando no condomínio, esse custo também está embutido na taxa mensal. E você ainda tem a vantagem de estar em um espaço restrito e controlado, diferentemente do bairro da cidade.

As vantagens

Como vimos, ao contrário do que muitas vezes acontece com os impostos e com as taxas públicas, a taxa paga em um condomínio horizontal, é inteiramente revertida em benefícios para os moradores do lugar. Porém, além dessa vantagem, também é conveniente analisar esse custeio pelo ponto de vista da compensação financeira.

De fato, essa compensação existe em proporção bastante significativa. É importante destacar que todos os privilégios que o condomínio horizontal proporciona, e que são custeados pela taxa condominial, refletem de maneira positiva a qualidade de vida local.

Esse reflexo se traduz na valorização das casas de condomínio horizontal e, por consequência, na valorização do patrimônio das famílias que têm o privilégio de viver em locais planejados, onde as soluções se antecipam aos problemas.

Se você ainda ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou quer conhecer um de nossos empreendimentos de casa em condomínio, entre em contato agora mesmo. A Laredo Urbanizadora desenvolve comunidades sustentáveis planejadas, inovadoras e com alto padrão de qualidade.